Assim, Jefté passou aos filhos de Amom... e
o Senhor os deu na sua mão (Juízes.11.32)
Uma promessa é
uma promessa. Mas algumas, como a promessa de Jefté de sacrificar em holocausto quem quer que saísse para
cumprimentá-lo em seu retorno, nunca deveriam ser feitas. Nos tempos bíblicos,
uma promessa feita a Deus tinha tanta força quanto um escrito entre duas
partes. Jefté, um bravo guerreiro,
fez um pesado voto a Deus em retribuição à sua ajuda na conquista dos Amonitas.
Não está claro por que Jefté
sentiu-se compelido a fazer essa promessa; de qualquer maneira, ela era
desnecessária.
Não sabemos realmente o que aconteceu a
sua filha – a primeira pessoa que veio ao encontro dele -, se foi queimada como
oferta ou separada como virgem, negando assim qualquer esperança de
descendentes a Jefté, uma vez que era
sua única filha. O que sabemos é que seu voto irrefletido trouxe-lhe um
desgosto indescritível.
No
meio da agitação pessoal, é fácil fazer promessas tolas a Deus. Quantas vezes
você já se pegou começando uma oração: “Deus,
se o Senhor me tirar dessa, prometo que vou ...? Essas promessas podem
parecer muito espirituais quando são feitas, mas geralmente produzem apenas
culpa e frustração quando somos forçados a cumpri-las. Jefté nos lembra do preço de fazer acordos espirituais – eles só
trazem desapontamento. Ao invés de
despejar promessas a Deus para o futuro, comprometa-se a obedecer-lhe hoje.
Deus
não quer promessas para o futuro, mas obediência hoje.
Adaptado
do livro 365 Lições de vida Extraídas de Personagens da Bíblia.