Maria e José haviam enfrentando
uma semana turbulenta, com uma árdua viagem de Nazaré a Belém para o censo de
Cesar Augusto. Não havia quartos vagos em lugar algum. O nascimento da criança
foi num estábulo modesto e sujo. Depois vieram os pastores, olhos arregalados
com entusiasmo, contando a visão de um exercito angelical nos céus e falando
sem parar sobre o bebê, chamado-o de “Salvador”, “Messias” e “Senhor”. “Maria” –
as Escrituras dizem – “guardou tudo no coração”. Em sua própria mente, ela juntou essas imagens
e experiências de modo que pudesse lembrar delas mais tarde e contemplar suas
profundas implicações.
O retrato que Lucas traça de Maria é o de
uma mulher pensativa, reflexiva. Diferente de muitos que vivem ocupados e
distraídos, Maria valorizava os momentos de quietude, de modo que pudesse
meditar nas obras de Deus. É provavelmente essa qualidade – esse desejo de
apreciar plenamente tudo o que Deus é e tem feito – que faz a diferença entre cristãos
comuns e extraordinários.
O mandamento de Salmo 46. 10 é este: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”.
Infelizmente, muitos crentes modernos têm um conhecimento superficial de Deus porque
nunca se aquietam por tempo suficiente para ouvir sua voz tranqüila e suave. E você?
Quanto tempo faz que você não gasta tempo para refletir silenciosamente sobre
os feitos de Deus em sua vida?
Use a solidão que Deus lhe dá para
refletir sobre a magnitude do que Ele tem feito.
Adaptado do livro 365 Lições de vida Extraídas
de Personagens da Bíblia do autor Michael Kendrick, CPAD.