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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Maria – Meditando na bondade de Deus

“Mas Maria guardava todas essas coisas, conferindo-as em seu coração” (Lucas 2.19).


Maria e José haviam enfrentando uma semana turbulenta, com uma árdua viagem de Nazaré a Belém para o censo de Cesar Augusto. Não havia quartos vagos em lugar algum. O nascimento da criança foi num estábulo modesto e sujo. Depois vieram os pastores, olhos arregalados com entusiasmo, contando a visão de um exercito angelical nos céus e falando sem parar sobre o bebê, chamado-o de “Salvador”, “Messias” e “Senhor”. “Maria” – as Escrituras dizem – “guardou tudo no coração”.  Em sua própria mente, ela juntou essas imagens e experiências de modo que pudesse lembrar delas mais tarde e contemplar suas profundas implicações.

     O retrato que Lucas traça de Maria é o de uma mulher pensativa, reflexiva. Diferente de muitos que vivem ocupados e distraídos, Maria valorizava os momentos de quietude, de modo que pudesse meditar nas obras de Deus. É provavelmente essa qualidade – esse desejo de apreciar plenamente tudo o que Deus é e tem feito – que faz a diferença entre cristãos comuns e extraordinários.

     O mandamento de Salmo 46. 10 é este: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. Infelizmente, muitos crentes modernos têm um conhecimento superficial de Deus porque nunca se aquietam por tempo suficiente para ouvir sua voz tranqüila e suave. E você? Quanto tempo faz que você não gasta tempo para refletir silenciosamente sobre os feitos de Deus em sua vida?

     Use a solidão que Deus lhe dá para refletir sobre a magnitude do que Ele tem feito.



Adaptado do livro 365 Lições de vida Extraídas de Personagens da Bíblia do autor Michael Kendrick, CPAD.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Maria Madalena – Gratidão transbordante

“Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios (Lucas 8.2).


Muitas igrejas ensinam novos cristãos a compartilharem seu testemunho usando esta simples fórmula: (1) descreva sua vida antes de ter colocado sua fé em Cristo; (2) como você encontrou Jesus; e (3) as mudanças em sua vida desde que confiou nEle.

     Dado esse esboço, eis aqui como poderíamos reconstruir o testemunho de Maria Madalena: antes de encontrar a Cristo, Maria era possuída por sete espíritos malignos e, dadas as descrições da atividade demoníaca no Novo Testamento, só podemos deduzir que sua vida era cheia de miséria e loucura.

     Em algum ponto no inicio de seu ministério – não sabemos precisamente quando ou onde – Jesus encontrou Maria e libertou-a dos demônios que a atormentavam por tanto tempo. Ela foi mudada para sempre.

     Depois dessa mudança de vida, Maria Madalena tornou-se uma devotada seguidora de Jesus. Ela sustentou o ministério dEle financeiramente; ficou com Ele na crucificação (quando todos os discípulos homens, exceto João, haviam fugido). Ela esteve lá na tumba na manha da ressurreição.

     Não encontramos nem sinal de “eu acho que devia servir a Jesus” ou “eu provavelmente devia dar algum dinheiro ao Senhor” na vida de Maria. Ao contrario, vemos a transbordante gratidão de alguém que colheu as bênçãos da salvação. Se a sua vida cristã tornou-se uma rotina tediosa de obrigações e deveres, peça a Deus para ajudá-lo a recapturar  a alegria da sua salvação.

     Apreciação, não obrigação, deve motivar nosso dar.




Adaptado do livro 365 Lições de vida Extraídas de Personagens da Bíblia.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Cego de Nascença – Razão para Regozijo


“Havendo eu sido cego, agora vejo” (João 9.25).


Será que ele estava ouvindo quando os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (João 9.2). Será que ele ficou magoado pela insensibilidade deles? Será que eles pensavam que pessoas cegas não podiam ouvir? Será que ele entendeu a resposta de Jesus? Haveria algo naquela voz que tenha lhe dado esperança? O que será que ele pensou quando ouvir Jesus cuspir? Como deve ter sido sentir lama ser esfregada nos olhos? Será que ele hesitou, mesmo que por um momento, diante da receita de Jesus? Quem o teria ajudado em seu caminho até o tanque de Siloé? A Bíblia resume tudo isso em uma frase: “Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo” (9.7).

     O milagre da nova visão desse homem provocou os sofisticados. “Ele não pode fazer isso”. “Ele quebrou o Sábado”. “Ele só pode ser um pecador”. “Esse homem é louco! Você é louco!”

     Os fariseus tinham suas próprias razoes para reclamar, e hoje nós temos, as nossas. Nós murmuramos e reclamamos em cada injustiça, cada dor, cada sofrimento – mesmo depois que acabam – como se Deus nos devesse algo. Ou não parece justo: por que ele não eu?

     Mas o cego de nascença não guardou ressentimentos. Ele simplesmente se regozijou. Por que não podemos nós todos fazer o mesmo?

     Somente corações gratos podem ver os milagres de Deus.                


Presbítero Marcos Alencar

Adaptado do livro 365 Lições de vida Extraídas de Personagens da Bíblia do autor Michael Kendrick, CPAD.