“Havendo eu sido cego, agora vejo” (João 9.25).
Será que ele estava ouvindo
quando os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem
pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (João 9.2). Será que ele ficou magoado pela insensibilidade
deles? Será que eles pensavam que pessoas cegas não podiam ouvir? Será que ele
entendeu a resposta de Jesus? Haveria algo naquela voz que tenha lhe dado
esperança? O que será que ele pensou quando ouvir Jesus cuspir? Como deve ter
sido sentir lama ser esfregada nos olhos? Será que ele hesitou, mesmo que por
um momento, diante da receita de Jesus? Quem o teria ajudado em seu caminho até
o tanque de Siloé? A Bíblia resume tudo isso em uma frase: “Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo” (9.7).
O milagre da nova visão desse homem
provocou os sofisticados. “Ele não pode
fazer isso”. “Ele quebrou o Sábado”. “Ele só pode ser um pecador”. “Esse homem
é louco! Você é louco!”
Os fariseus tinham suas próprias razoes
para reclamar, e hoje nós temos, as nossas. Nós murmuramos e reclamamos em cada
injustiça, cada dor, cada sofrimento – mesmo depois que acabam – como se Deus
nos devesse algo. Ou não parece justo: por que ele não eu?
Mas o cego de nascença não guardou
ressentimentos. Ele simplesmente se regozijou. Por que não podemos nós todos
fazer o mesmo?
Somente corações gratos
podem ver os milagres de Deus.
Presbítero Marcos Alencar
Adaptado do livro 365 Lições de vida Extraídas
de Personagens da Bíblia do autor Michael Kendrick, CPAD.
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