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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Cego de Nascença – Razão para Regozijo


“Havendo eu sido cego, agora vejo” (João 9.25).


Será que ele estava ouvindo quando os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (João 9.2). Será que ele ficou magoado pela insensibilidade deles? Será que eles pensavam que pessoas cegas não podiam ouvir? Será que ele entendeu a resposta de Jesus? Haveria algo naquela voz que tenha lhe dado esperança? O que será que ele pensou quando ouvir Jesus cuspir? Como deve ter sido sentir lama ser esfregada nos olhos? Será que ele hesitou, mesmo que por um momento, diante da receita de Jesus? Quem o teria ajudado em seu caminho até o tanque de Siloé? A Bíblia resume tudo isso em uma frase: “Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo” (9.7).

     O milagre da nova visão desse homem provocou os sofisticados. “Ele não pode fazer isso”. “Ele quebrou o Sábado”. “Ele só pode ser um pecador”. “Esse homem é louco! Você é louco!”

     Os fariseus tinham suas próprias razoes para reclamar, e hoje nós temos, as nossas. Nós murmuramos e reclamamos em cada injustiça, cada dor, cada sofrimento – mesmo depois que acabam – como se Deus nos devesse algo. Ou não parece justo: por que ele não eu?

     Mas o cego de nascença não guardou ressentimentos. Ele simplesmente se regozijou. Por que não podemos nós todos fazer o mesmo?

     Somente corações gratos podem ver os milagres de Deus.                


Presbítero Marcos Alencar

Adaptado do livro 365 Lições de vida Extraídas de Personagens da Bíblia do autor Michael Kendrick, CPAD.


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