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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A SÍNDROME DO SAPO FERVIDO

   
HOJE É UMA PRÁTICA INOFENSIVA, AMANHÃ É OUTRA E QUANDO FOR TARDE, ESTAREMOS NUM CAMINHO SEM VOLTA.

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios. (I Timóteo 4.1)

Bastante conhecida entre os administradores de empresa, a teoria da “Síndrome do Sapo Fervido” diz, baseado em estudos biológicos, que se um sapo é colocado num recipiente com a mesma água da lagoa ele fica imóvel por todo o tempo que aquecemos a água, até que ela ferva. Como não reage à mudança de temperatura, ele morre quando a água aquece. Ao contrário, se o mesmo sapo for jogado nesse recipiente com água fervendo, ele pula e sai vivo.
Essa teoria aplica-se perfeitamente a nossa vida cristã, no sentido de que, muitas vezes, não percebemos as mudanças sorrateiras e lesivas patrocinadas por Satanás em nosso meio.
Algumas dessas mudanças começam com práticas toleráveis e inofensivas, de fácil aceitação por qualquer cristão, mas o tempo pode demonstrar serem elas atestadamente perigosas.
A maior apostasia da história do povo de Israel não surgiu nos dias do Rei Manassés repentinamente. A idolatria que se tornou explícita tinha raízes no Egito, uma vez que alguns do povo não tinham desvencilhado da apostasia quando deixaram a escravidão (Josué 24.23).
Da mesma forma, uma falsa doutrina ou uma idéia deturpada dos preceitos bíblicos não se manifesta instantaneamente. Aos poucos procura engodar o crente desavisado. E como as mudanças são gradativas, por vezes passam despercebidas aos nossos olhos.
Provavelmente o maior engodo a qual estamos sujeitos atualmente seja a permissividade lenta e silenciosa. Dia após dias a igreja local absorve preceitos de conduta mundana que em nada contribui para nosso crescimento espiritual, e, pelo contrário, promove nosso afastamento gradual da sã doutrina.
Assim como o crente fiel não cai de repente, a exemplo de Saul e Salomão, a igreja local também, se não estiver firmada nos estatutos eternos, sucumbe gradativamente ao absorver práticas e pensamentos aparentemente inofensivos. Hoje é uma prática inofensiva, amanhã é outra e quando for tarde, estaremos num caminho sem volta.
Nos dias atuais, a iniqüidade aumenta, o amor de muitos esfria, o mundo se torna cada vez mais atrativo, e ai não percebemos a água fervendo em nossa volta e corremos o risco de morrermos imersos nesse caldeirão que está sendo preparado para o Anticristo.
Que Deus nos torne um jardim fechado, manancial fechado, fonte selada (Cantares 4.12), a fim de que as mudanças que trazem prejuízo à nossa fé não cheguem à nossa tenda.
 
Alexandre Paz
é professor da escola dominical na classe de jovens na Assembléia de Deus em Candelária, Natal - RN
 

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